QUE SERÁ
Manezinho Cuité e Miguel Vendeiro seguiam pela estradinha de terra rumo ao sítio de Justino Caçarola. A distância era pouca, não mais de meia légua. O Miguel ia vistoriar um capadinho, que acabou comprando na bistunta, para sortir o seu comércio lá na Vila Sovaco das Cobras. O dia ia desmilinguindo, empardecendo os gatos. De repente, o Manezinho, pés, descalços, pisa numa coisa pastosa, estranha e, sobretudo, malcheirosa.
- Ih!... Que diacho é isto?
O Miguel, menos rude, observa o emplastro e sentencia:
- Ih! São fezes humanas.
O Miguel, menos rude, observa o emplastro e sentencia:
- Ih! São fezes humanas.
O Cuité, semianalfabeto, observa o pé afetado e contesta:
- Pra mim é bosta de gente.
- Mas é sinônimo, Manezinho, você não entende?
E o Cuité, beiço inferior pendurado, olhando com nojo o pé afetado:
- Sinono... sinonho! Sei não. Não gosto de teima, mas continuo achando que é bosta de gente.
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