quinta-feira, 17 de janeiro de 2019


FORRÓ DO GERSON

            Amaral, aquele jogador do Palmeiras e da seleção brasileira é que narra o fato, acontecido em Recife.
            Durante o traslado do aeroporto até o hotel, vislumbrou ele um galpão e a placa tentadora: “Forró do Gerson”. Domingo à tarde, após o jogo, reuniu-se com outros dois colegas que procuravam um lugar para divertir. Aí o Amaral lembrou-se do que vira no dia anterior e propôs aos amigos:
            -Vamos lá no Forró do Gerson. O ambiente parece ser bom. É lá no final daquela praia por onde passamos ontem quando viemos do aeroporto.
            Deram sinal para um táxi e determinaram o objetivo:
            -Toca lá para o Forró do Gerson, no final da praia.
            O motorista ainda ponderou que não havia casa de forró para aquelas bandas mas, ante a insistência do Amaral, cumpriu a determinação matutando:
            -Se vão me pagar, paciência!...
            De longe o Amaral vislumbrou o seu objetivo: um galpão amplo, bem no final da praia.
            -É ali, amigo.
            Ainda dentro do veículo foi esculhambado pelos dois colegas sob os risos do taxista.
            A placa iluminada na parte superior do galpão justificava a ira dos colegas e o riso solto do taxista. Em letras enormes e bem lavradas anunciava:  “FORRO DE GESSO”.
            Foi obrigado a arcar sozinho com as despesas do traslado. Ida e volta.
           
           

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