FORRÓ DO GERSON
Amaral,
aquele jogador do Palmeiras e da seleção brasileira é que narra o fato,
acontecido em Recife.
Durante o
traslado do aeroporto até o hotel, vislumbrou ele um galpão e a placa
tentadora: “Forró do Gerson”. Domingo à tarde, após o jogo, reuniu-se com
outros dois colegas que procuravam um lugar para divertir. Aí o Amaral
lembrou-se do que vira no dia anterior e propôs aos amigos:
-Vamos lá no
Forró do Gerson. O ambiente parece ser bom. É lá no final daquela praia por
onde passamos ontem quando viemos do aeroporto.
Deram sinal
para um táxi e determinaram o objetivo:
-Toca lá
para o Forró do Gerson, no final da praia.
O motorista
ainda ponderou que não havia casa de forró para aquelas bandas mas, ante a
insistência do Amaral, cumpriu a determinação matutando:
-Se vão me
pagar, paciência!...
De longe o
Amaral vislumbrou o seu objetivo: um galpão amplo, bem no final da praia.
-É ali,
amigo.
Ainda dentro
do veículo foi esculhambado pelos dois colegas sob os risos do taxista.
A placa
iluminada na parte superior do galpão justificava a ira dos colegas e o riso
solto do taxista. Em letras enormes e bem lavradas anunciava: “FORRO DE GESSO”.
Foi obrigado
a arcar sozinho com as despesas do traslado. Ida e volta.
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